sábado, 19 de dezembro de 2009

Felpo Filva - Resenha




O livro conta a história de um coelho introvertido e sisudo. A autora Eva Furnari aborda de um jeito muito agradável a questão das diferenças. Felpo é um jovem coelho escritor que vive num mundo muito particular remoendo suas mágoas da infância.
Quando criança era perseguido e ridicularizado na escola pelos coleguinhas por sofrer de orelhite, tinha uma orelha menor que a outra. Até que sua história que poderia ser igual a de tantos outros escritores famosos como ele começa a mudar.
O jovem escritor que nunca ler as cartas dos fâs, depara-se com um envelope estranho, diferente, e tudo começa a mudar...
Charlot, uma de suas fãs ousa ao contestar a maneira como Felpo constroi seus poemas. Indignado, o coelho resolve responder a fã e começa então uma deliciosa e encantada história de amor.
A inensa troca de correnpondência ocasiona mudanças na vida de Felpo. Começa então os encontros e o que poderia ser uma relação de críticas e odio, vai se desvelando em interesse e afetos. Aos poucos a jovem fã vai fazendo com que o assediado escritor repense sua vida, sua arte, seu jeito.
Uma a uma as histórias do coelho escritor vai se revelando em meio a diversidade de gêneros. Poemas, receitas, biografias, manuais, cartões postais, letra de música a história do jovem casal vai sendo tecida qual uma colcha de retalhos. Ponto a ponto umjeito diferente de olhar o mundo de construir poemas de viver a vida é traçada na vida de Felpo que mal percebe a mudança em si mesmo. Enfrentando as diferenças, a feliz história pode ser entendida como superação.







O livro conta a história de um coelho introvertido e sisudo. A autora Eva Furnari aborda de um jeito muito agradável a questão das diferenças. Felpo é um jovem coelho escritor que vive num mundo muito particular remoendo suas mágoas da infância.

Quando criança era perseguido e ridicularizado na escola pelos coleguinhas por sofrer de orelhite, tinha uma orelha menor que a outra. Até que sua história que poderia ser igual a de tantos outros escritores famosos como ele começa a mudar.

O jovem escritor que nunca ler as cartas dos fâs, depara-se com um envelope estranho, diferente, e tudo começa a mudar...

Charlot, uma de suas fãs ousa ao contestar a maneira como Felpo constroi seus poemas. Indignado, o coelho resolve responder a fã e começa então uma deliciosa e encantada história de amor.

A inensa troca de correnpondência ocasiona mudanças na vida de Felpo. Começa então os encontros e o que poderia ser uma relação de críticas e odio, vai se desvelando em interesse e afetos. Aos poucos a jovem fã vai fazendo com que o assediado escritor repense sua vida, sua arte, seu jeito.

Uma a uma as histórias do coelho escritor vai se revelando em meio a diversidade de gêneros. Poemas, receitas, biografias, manuais, cartões postais, letra de música a história do jovem casal vai sendo tecida qual uma colcha de retalhos. Ponto a ponto umjeito diferente de olhar o mundo de construir poemas de viver a vida é traçada na vida de Felpo que mal percebe a mudança em si mesmo. Enfrentando as diferenças, a feliz história pode ser entendida como superação.



sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Praça Ruy Barbosa


Lugar de encontro, lazer e diversão.

Prefeitura Municipal de Jequié


Ações e decisões importantes são tomadas nesta casa.

Centro de Cultura


Lugar de Poesia e encantamento, Cultura e Educação estão presentes.

Imagem da Barragem de Pedra de Jequié-BA


Uma linda paisagem natural, um lugar belissimo.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Primeiro encontro Gestar - Reflexão

Muita expectativa e um pouco de ansiedade são as sensações de que mais me recordo na primeira semana de capacitação do professor formador do Gestar II.
A escola Parque da Caixa D'agua foi o palco de abertura dos trabalhos. No teatro da escola, recordo-me muito bem da leitura de um texto em que abordava a importância de um novo olhar para as questões pedagógicas, especificamente com relação a linguagem, leitura e produção de texto.
Conhecer o Programa como aluna cursista uma vez que, havia acabado de concluir o curso, não me deixou menos curiosa, pelo contrário, uma coisa certamente é minha postura como aluna, outra é como professora formadora. Na apresentação foi abordado alguns pontos importantes do Programa, os objetivos do curso. Foi salientado três pontos principais: a) colaborar para a melhoria do processo ensino-aprendizagem dos alunos nas áreas temáticas de Língua Portuguesa e Matemática, b) contribuir para o aperfeiçõamento da autonomia do professor na sua prática pedagógica e c) permitir ao professor o desenvolvimento de um trabalho com base em habilidades e competência.
As expectativas do primeiro momento deram então lugar para a decepção. Um evento de tamanha grandeza, parecia que era uma desorganização só. A começar pelo local de difícil acesso, longe de tudo, sem condições de hospedagem dignas nas proximidades, não havia restaurantes, lanchonetes, enfim, um caos. Tudo isso para não falar do prédio, cujos sete andares eram percorridos através da escada pois o elevador estava fora de operação, os funcionários haviam side demitidos um dia antes do evento, um caos!
A primeira impressão não foi das melhores, o tratamento dado aos professores foi bem diferenciado, os professores da rede estadual receberam todo o suporte e apoio do IAT, inclusive para translado do local do curso para os hoteis, entre outras coisas. Segundo a coordenação o problema devia ser resolvido com cada município, pois estes haviam feito um acordo, uma parceria com o Estado e eram os responsáveis pelo conforto e bem estar dos cursistas...
Outro ponto que gerou algum desconforto foi a questão do conhecimento a respeito do Programa Gestar II, de como seria seu funcionamento, sua aplicação, a quantidade de horas, o número de oficinas, etc,. Estas questões geraram muita polêmica, muitas discussões até que finalmente veio a informação que Gestar Estado e Gestar Município divergiam um pouco pois cada um tinha sua própria especificidade, inclusive no que dizia respeito à carga horária. Acalmado os ânimos, aos poucos as coisas finalmente começam a transcorrer de forma mais harmoniosa. Fomos nos introsando, conhecendo colegas de outras regiões, trocando informações, socializando conhecimentos, aprendendo uns com os outros.
A tranquilidade e paciência da nossa queridissima formadora, a professora Valquiria Bezerra foi ponto fundamental para o equilíbrio, a harmonia e o sucesso do curso.
Aos poucos, à medidia em que iamos manuseando e conhecendo os modulos, TPs, AAs, Guia Geral, Manual do Formador, as dúvidas iam se dissipando.
O material de apoio pedagógico, os recursos, as dinâmicas, as oficinas, o desejo de mudança e a responsabilidade de cada cursista sem dúvida contribuíram para ampliação do conhecimento e maior segurança para uma multiplicação do processo junto aos cursistas em nossa cidade.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Memorial

Construi meu momorial de leituras é fazer uma viagem no tempo, é lembrar do doce sabor de épocas saudosas e para isso, não posso deixar de citar o poeta, músico, escritor, Padre Zezinho. Recordo uma de suas músicas que lembra a minha infância, o comecinho da miinha vida: "Das muitas coisas do meu tempo de criança, guardo vivo na lembrança o aconchego do meu lar, no fim da tarde, quando tudo se aquietava a família se ajeitava lá no alpendre a conversar, meu pai não tinha nem escola nem dinheiro, todo dia o ano inteiro trabalhava sem parar. Faltava tudo mas a gente nem ligava, o importante não faltava seu sorriso e seu olhar..."
Evidente que a música precisa de ajustes para caber a minha história, entre elas, o fato de minha casa não ter alpende e o sorriso do meu pai não era constante. Havia as broncas, o castigo e as chicotadas, as brigas... Ah! mas a riqueza das histórias que meu pai contava me levava para outros mundos. Ao final do dia, quando chegava do trabalho, sentavamos ao chão sobre uma esteira de palha colocada estrategicamente na porta do quarto dele, já deitado narrava para nós as mais belas histórias e eu, não contente com elas saia da esteira e entrava no mundo da fantasia, virava personagem, mudava o enredo, era um mundo particular, só meu.
Recordo- me de ler a vida que girava ao meu redor, a vizinhança, a natureza, os bichos com os quais eu brincava. Minha mãe me iniciou no mundo das letras, não que elas me fossem alheias, eu as conhecia dos livros, das revistas. Comecei a ler num ABC, era um livrinho pequeno e magro, tinha poucas folhas e algumas gravuras, geralmente figuras cujos nomes começavam com a letra estudada. No final do ABC, havia algumas frases. Dominado o ABC veio a cartilha. Eu ansiava por chegar logo na cartilha. Lembro da Cartilha da Alice, Cartilha de Cecília entre outras. Por volta dos cinco par os seis anos fui matriculada na Escola particular de dona Judite. Era uma solteirona austera mas de bom coração, lá havia régua e castigos. A escola funcionava nos fundos da casa num holl largo e comprido com grandes bancos de tirinha em madeira que ao final do dia deixava nos traseiros infantis o vinco das tiras duras. Os pais ao levarem os filhos, faziam questõa de ressaltar que se necessário o castigo seria bem vindo. Eu fazia tudo para não ser castigada. Olhava horrorizada os colegas com as mãos estendidas para a palmatória, alguns molhavam as calças. Meu Deus! eu morreria de vergonha...


Tudo passa! A vida segue seu próprio curso. Passado o período de alfaetização, fui matriculada no Grupo Escolar Anísio Teixeira, a escola da minha infância. Na minha memória infantil era uma escola enorme, circundada por um muro baixo de pedra todo pintado de branco que poderia se pulado por qualquer criança. Havia imensas árvores com copas generososa que servia de abrigo para as brincadeiras durante o recreio. Nessa escola meu desejo pela leitura foi se solidificando. Havia o momento das leituras literárias, lembro da professora sentada solenimente em sua carteira, o restante da sala era todo de fileiras de carteiras levemente inclinadas, sob o tampão da mesa, uma gaveta grande onde eram guardados os materiais escolares, debruçada na carteira, eu ouvia as historias que a professora contava com entonação e efeitos sonoros, após a leitura de cada capítulo, o livro era levantado e apontado para cada fileira para que todos pudessem observar os desenhos,ah, como eu amava essa parte! Depois de vencer os livrinhos da escola, descubro sob o colchão da cama da minha irmã mais velha alguma revistas de fotonovela e passo a lê-las escondido, era leitura proibido para crianças. Em sequencia veio também os famosos livrinho Sabrina, Bianca, Capricho, os gibis, etc.


Quando cheguei na quinta série era uma leitora caprichosa, orgulhosa de não gagueijar e obedecer corretamente às pontuações. Na comunidade, lembro de ser sempre requisitada para a leitura ou escrita de cartas. Comunidade na maioria de analfabetos, eu cumpria esse papel com muito orgulho. Não demorou muito para descobri os clássicos. Meu envolvimento com grupo de jovens católicos me ajudou bastante! Cursava então o antigo ginásio. O Colégio Municipal Dr. Celi de Freitas fiquei até a oitava série. Descobri meu tesouro na biblioteca de um amigo, quando lí Senhora, O Guarani, Memórias Póstumas, Os Magros, Vidas Secas entre dezenas de outros, já havia devorado O Pequeno Príncipe, O meniino do Dedo Verde, Poliana , Poliana Moça, Meu Pé de Laranja Lima e outros, outros e muitos outros.


Terminei o segundo grau por volta dos quize para os dezesseis anos, cursei primeiro o curso de contabilidade no maior colégio do interior da Bahia o Instituto de Educação Régis Pacheco - IERP, não era o que eu queria, cursei então o magistério, antes do final do curso fui convidada para lecionar numa escola particular da cidade, no último ano do curso de magistério, prestei vestibular para o curso de letras na UESB, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, cursei a licenciatura curta, voltei anos mais tarde para o processo de plenificação. Durante minha vida de estudante universitária, participei de vários movimentos e principalmente grupos de teatro onde pude ampliar um pouco mais meu universo literário. Findo o curso, na mesma instituição fui aprovada para o curso de Pós-Graduação em Metodologia do Ensino Superior. Então adulta, professora concursada pelo Estado e pela prefeitura, lecionando naquele que foi o palco das minhas muitas aventuras da adolescência, o Instituto de Educação Régis Pachêco. Lá, tento atrair a atenção dos meus aluno, quer do fundamental quer do ensino médio para a riqueza e a aventura que é enveredar-se no mundo da leitura. Procuro mostrar as minhas turmas que em parte, as leituras que eu fiz, o conhecimento adquirido através delas, foi o meu passa porte para o que eu sou e tenho hoje.


Entre uma coisa e outra, um trabalho, uma obrigação, sempre procuro espaço para uma ré-leitura ou mesmo uma leitura de um bom título descoberto ao acaso, indicado por amigos, comentado numa crítica de jornal ou revista etc.


A cada dia aprendo mais com uma experiência nova, aprendi num dos Tp que "Ler é também sair transforamdo de uma experiência de vida", e que para formar leitores devemos ter paixão pela leitura.